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Polícia

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Policiais dos Estados Unidos durante os protestos de George Floyd.

A Polícia é uma organização operada pelo Estado, qual o principal objetivo é proteger a classe dominante e seu domínio contínuo perante a classe trabalhadora, através de qualquer violência da sua parte que seja "necessária". Eles estão sempre armados ou ocasionalmente (em certos países) desarmados, mas podem rapidamente tornar-se armados se necessário. Podem ter, ocasionalmente, outras funções auxiliares como o controle do tráfego, mas seu objetivo mais importante é proteger uma classe.[1]

No capitalismo, isso significa que a sua tarefa principal e mais essencial é salvaguardar os ricos, a sua propriedade e o seu sistema explorador de domínio de classe capitalista. A polícia capitalista serve também para furar-greves, expulsar moradores de rua e serem agentes de terrorismo do Estado.[2]

Em cada país

Estados Unidos

Nos Estados Unidos, a polícia geralmente é extremamente racista com poucas exceções. Houve até um grande número de assassinatos de negros americanos desarmados, especialmente por policiais brancos racistas, apenas nos últimos anos, a partir de 2024. O número exato de assassinatos racistas perpetrados pela polícia nos Estados Unidos provavelmente sempre será desconhecido pelo amplo poder de manipulação do Estado, e só agora está sendo criada uma base de dados para coletar esses dados apenas para alguns departamentos de polícia dos EUA.[3] Infelizmente, esse comportamento é comum na polícia.

Brasil

Chacinas policiais são comuns no Brasil[4], e normalmente são mantidos longe do conhecimento público. Algumas das mais famosas chacinas policiais:

  1. Em 1992, 111 prisioneiros foram mortos e milhares foram feridos no complexo penitenciário Carandiru durante uma rebelião.[5] Os corpos foram empilhados e queimados.
  2. Em 1959, trabalhadores responsáveis pela construção de Brasília protestaram contra as condições que eles viviam, incluindo a ausência de banheiros, a comida contaminada com baratas e ratos e as poucas camas divididas e empilhadas para mais de cem trabalhadores. 9 trabalhadores foram mortos e 30 foram feridos.[6][7]
  3. Em 2021, 28 residentes da Favela do Jacarézinho foram mortos em uma chacina sangrenta que aconteceram no decorrer da operação "Exceptis".[8]
  4. Em 2022, 23 pessoas foram mortas no complexo da Vila Cruzeiro como resultado de uma onda de operações polícias. No mesmo ano, 39 chacinas e 182 mortos.[9]

Ver também

Referências

  1. Sam Mitrani (6 de Janeiro de 2015). "The Police Were Created to Control Working Class and Poor People, Not 'Serve and Protect'" in These Times (em Inglês)
  2. "And a white hood on every corner" (2 de Abril de 2023). The Red Phoenix (em Inglês)
  3. Erika Hayasaki (2015). Police Racism: A Search for Answers ULCA Blueprint (em Inglês)
  4. GENI, 2022. Chacinas Policiais (PDF)
  5. CBN - Boletins. 1992: massacre do Carandiru deixa 111 presidiários mortos
  6. RIBEIRO, Gustavo Lins. O Capital da Esperança: a experiência dos trabalhadores na construção de Brasília. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2008
  7. Teixeira, Hermes Aquino. No Tempo da GEB (1956-1960). Trabalho e Violência na Construção de Brasília. Thesaurus, Brasília. 1ª ed. 1996
  8. Betim, Cecília Oliveira (2021). Mortos na chacina do Jacarezinho sobem para 28. Ao menos 13 não eram investigados na operação. Revisitado em 9 de Maio, 2021
  9. Sobe para 26 o número de mortos em chacina policial na Vila Cruzeiro (RJ). Uol, 26 de Maio em 2022